o solo
a casta
A riqueza do terroir da zona Grand Saint-Émilionnais provém, em primeiro lugar, da simbiose entre vários elementos naturais:
A combinação destas condições óptimas para a viticultura, bem como uma mistura inteligente de castas (maioritariamente Merlot combinado com Cabernet Franc ou Cabernet Sauvignon e Malbec em proporções menores) dão ao vinho uma grande variedade de sabor e cheiro.
O vinho da região Grand Saint-Émilionnais tanto pode ser duro e concentrado como refinado e delicado.
Com o passar do tempo, os vinhos de Saint-Émilion adquirem uma cor vermelho-tijolo, alaranjada e oferecem uma complexidade na boca que dá vontade de saborear um segundo copo... sempre com moderação!
O período de colheita também é bastante espetacular para descobrir no nosso território! Não hesite em vir assistir entre meados de setembro e o final de outubro! E para todos os outros, vá aqui para os descobrir em desenhos.
A casta: variedade de videira utilizada para fazer vinho.
O tanino: Substância contida nas sementes e na pele das uvas. É essencial nos vinhos tintos, onde forma a componente tânica que permite que o vinho evolua com o tempo.
Já em 1884, os produtores locais criaram o primeiro syndicat viticole (associação de viticultores) em França. Esta foi apenas uma das muitas medidas tomadas em Saint-Émilion ao longo dos anos para melhorar a produção, a promoção e a venda dos vinhos de classe mundial da cidade.
O Syndicat Viticole criou duas denominações: Saint-Émilion e Saint-Émilion Grand Cru. Instituiu também uma classificação que permite aos vinhos da denominação Saint-Émilion Grand Cru obterem o estatuto de :
Esta classificação, adoptada e instituída em 1955 pela União Vitivinícola de Saint-Émilion (que se tornou em 2007 no Conselho Vitivinícola de Saint-Émilion), é reexaminada de 10 em 10 anos e incentiva os viticultores a atingir a excelência. O seu principal objetivo é garantir a origem, a qualidade e a autenticidade dos vinhos de Saint-Émilion.
Uma comissão vitivinícola deve supervisionar todo o processo de classificação. Esta comissão é designada pelo Comité Nacional dos Vinhos e Aguardentes. É composta por 7 pessoas que trabalham no sector do vinho, fora da região de Bordéus.
Eis alguns critérios que são objeto de um exame rigoroso por parte da comissão:
A última classificação elaborada pelo INAO (Institut National de l'Origine et de la Qualité) e pelo Ministério da Agricultura data de 2022 e consagrou 85 propriedades, incluindo 2 Premiers Grands Crus Classés A, 12 Premiers Grands Crus Classés e 71 Grands Crus Classés.
Descubra a lista das propriedades classificadas
Em 2012, a degustação foi uma parte importante da classificação final dos vinhos.
Cuidado : O abuso de álcool é perigoso para a saúde. Por favor, beba com responsabilidade.
Os produtores de vinho de Saint-Émilion têm apoiado constantemente iniciativas ambientais através de vários projectos. Estão entre os pioneiros que adoptaram os princípios do desenvolvimento sustentável, tomando medidas responsáveis para reduzir o impacto da sua atividade no ambiente.
Incentivados pelo Conseil des Vins de Saint-Emilion, os profissionais beneficiam de um vasto leque de ferramentas para os apoiar nas suas acções (oradores de referência no Conseil des Vins de Saint-Emilion, encontros dedicados às certificações, fichas práticas sobre cada certificação: recursos a implementar, assistência, perguntas frequentes, etc.).
Com o objetivo comum de assegurar o futuro a longo prazo das suas explorações e de cuidar do seu terroir, os viticultores podem ter de utilizar diferentes abordagens:
Para concretizar estes diferentes compromissos da região, e após três anos de trabalho intenso da Comissão do Ambiente do Conselho Vitivinícola de Saint-Émilion, em colaboração com o INAO, os viticultores de Saint-Émilion aprovaram, a 15 de maio de 2018, a nova redação do seu caderno de encargos. Este inclui agora uma série de medidas respeitadoras do ambiente, entre as quais a obrigação, a partir de 1 de janeiro de 2023, de todos os viticultores das denominações Saint-Émilion, Saint-Émilion Grand Cru, Lussac Saint-Émilion e Puisseguin Saint-Émilion disporem de uma certificação ambiental (nível 2 ou 3 ou agricultura biológica).
Existem nada menos que 12 denominações que protegem a origem do vinho no território da Grande Área de Saint-Émilion. Cada uma tem as suas próprias características:
Estas 2 denominações são as denominações mais conhecidas do mundo. Aplica-se apenas aos vinhos tintos. Os rosés ou os vinhos brancos produzidos no território têm, portanto, uma denominação diferente.
Saint-Émilion e Saint-Émilion Grand Cru Appellation estão situadas numa superfície de 5400 hectares que se estende pelas 8 cidades da jurisdição de Saint-Émilion, bem como por uma parte de Libourne. A superfície média das propriedades vitícolas é de 8 hectares e inclui ainda mais de 800 adegas.
Estas duas denominações são AOC "Appellations d'Origine Contrôlée" (o equivalente em inglês é "Protected Designation of Origin") - designação que foi criada em 1936. É desde 1948 que todos os vinhos que procuram a denominação AOC devem passar por um controlo de qualidade.
Para mais informações sobre as especificidades das denominações Saint-Émilion e Saint-Émilion Grand Cru, aceda aqui
Grand Cru Classé
1º Grand Cru Classé
1º Grand Cru Classé A
Para mais informações sobre a classificação do Saint-Émilion, aceda aqui
Estas quatro denominações estão situadas ao norte de Saint-Émilion, nas aldeias de Montagne, Saint-George, Puisseguin e Lussac. Elas obtiveram o direito de utilizar o nome "Saint-Émilion" logo atrás do nome da sua aldeia nas garrafas de vinho desde 1936. Foi assim que nasceram as denominações seguintes:
Produzem vinhos tintos robustos e encorpados.
Esta AOC situa-se na região de Libourne, nas aldeias de Lalande de Pomerol e Néac, perto do prestigiado Pomerol.
Produz um vinho tinto profundo com aromas de frutos vermelhos e especiarias.
É uma denominação recente, fundada em 1990, que produz maioritariamente vinhos brancos e rosés espumantes de forma tradicional. Antes, chamava-se Bordeaux Mousseux. Estes vinhos são geralmente criados em galerias subterrâneas onde as condições de humidade são ideais. Esta AOC está presente em Saint-Émilion graças ao Crément de Bordeaux produzido no Claustro de Cordeliers.
O Crémant de Bordeaux pode ser seco, semi-seco ou doce.
A União das Côtes de Bordeaux reúne 4 denominações: Blaye Côtes de Bordeaux, Cadillac Côtes de Bordeaux, Francs Côtes de Bordeaux e Castillon Côtes de Bordeaux.
Duas destas denominações estão presentes na Grande Área de Saint-Émilion:
Estas duas denominações dão origem a vinhos muito doces e frutados (aromas de frutos vermelhos, mas também de baunilha).
Estas duas denominações regionais estão igualmente presentes no território da Grande Área de Saint-Émilion. Os vinhos da AOC Bordeaux Supérieur devem satisfazer critérios de qualidade ainda mais específicos do que os da AOC Bordeaux.
Os vinhos AOC Bordeaux Supérieur são mais fortes do que os vinhos AOC Bordeaux e o seu sabor é mais complexo.
Lançado em 2009 por iniciativa do Conseil Supérieur de l'Oenotourisme, o rótulo nacional Vignobles & Découvertes tem por objetivo proporcionar maior clareza aos clientes e maior visibilidade ao destino.
Baseia-se nos sistemas de qualidade nacionais e locais existentes. É atribuído por decisão do Conseil Supérieur de l'Oenotourisme por um período de três anos. É atribuído a um destino vitivinícola e às suas componentes turísticas (alojamento, restaurantes, visitas a castelos de vinho, visitas a sítios, etc.).
A ideia é oferecer uma gama completa de serviços de enoturismo para indivíduos ou grupos, com ênfase na qualidade.
A região vinícola de Bordéus é composta por 6 zonas que receberam o rótulo Vignobles et Découvertes:
Este rótulo, criado em 2003 pela Câmara de Comércio e Indústria de Bordéus, recompensa as quintas e empresas que promovem o enoturismo na região de Nouvelle-Aquitaine em 7 categorias. Cada propriedade pode concorrer a uma ou duas categorias, no máximo:
É atribuído um "Golden Best Of " em cada categoria e os vencedores são igualmente eleitos e recompensados.
Todos os anos, é organizada uma cerimónia de entrega de prémios para recompensar os novos vencedores. Os vencedores nacionais são depois seleccionados para os prémios internacionais Best of Wine Tourism. Este prémio permite que as adegas exibam o seu troféu e um folheto de boas-vindas na entrada do seu estabelecimento para mostrar aos visitantes que a qualidade dos seus serviços de enoturismo foi reconhecida e recompensada.
Além disso, o concurso confere aos participantes uma grande visibilidade junto dos profissionais do turismo, com uma cobertura mediática nacional e internacional, e junto do público em geral, graças a uma ampla difusão através das redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter).
Por último, são publicados todos os anos mais de dez mil exemplares de um mini-guia com a lista dos vencedores do concurso, que também pode ser descarregado em linha.
A Câmara de Comércio e Indústria de Bordéus criou também a"Rede de Viagens das Capitais dos Grandes Vinhedos", que permite às 9 capitais dos grandes vinhedos trabalhar em estreita colaboração e facilitar os intercâmbios entre estas "capitais".
Estas capitais são :
Accueil Vélo é um rótulo nacional que garante um acolhimento e serviços de qualidade ao longo das ciclovias para os ciclistas de turismo.
Accueil Vélo significa que os ciclistas têm a garantia de um estabelecimento:
O rótulo nacional "Accueil Vélo" foi criado sob a égide da France Vélo Tourisme por organizações turísticas locais para proporcionar o melhor acolhimento possível aos ciclistas em toda a França.
Os viticultores de Puisseguin Lussac Saint-Emilion juntaram-se no início da Segunda Guerra Mundial, em 1938, para reunir as suas ferramentas, as suas forças e os seus investimentos para melhorar a qualidade dos seus terroirs.
Foi assim que nasceu a adega cooperativa, situada em Puisseguin. Os seus viticultores produzem vinhos de algumas das mais belas denominações de Bordéus: Puisseguin Saint-Emilion, Lussac Saint-Emilion, Montagne Saint-Emilion, Côtes de Bordeaux, Bordeaux Supérieur, Bordeaux e recentemente o IGP Atlantique.
Lussac situa-se em frente ao planalto de Saint-Emilion. A denominação cobre cerca de 1.500 hectares. A vinha parece remontar ao período galo-romano. Esta AOC é caracterizada por uma trilogia de paisagens: encosta, planalto e declives. O planalto é constituído por areias do Perigord, que produzem vinhos jovens e agradáveis, e a encosta é constituída por argilo-calcários, onde são produzidos vinhos com um potencial de envelhecimento mais longo. Trata-se de vinhos potentes mas elegantes, com uma boa aptidão para o envelhecimento.
Puisseguin situa-se em frente ao planalto de Saint-Emilion. A área da denominação é de cerca de 760 hectares. O seu nome provém da combinação da palavra "Puy", que significa "monte", e do nome Seguin, lugar-tenente de Carlos Magno. Trata-se de vinhos carnudos, tânicos e com um bom potencial de envelhecimento.
Encontrará vinhos destas denominações na loja dos Vignerons de Puisseguin Lussac Saint-Emilion!
O Conselho Vitivinícola de Saint-Emilion reúne 970 viticultores para as 4 denominações: Puisseguin Saint-Emilion, Lussac Saint-Emilion, Saint-Emilion e Saint-Emilion Grand Cru.
Foi o primeiro sindicato vinícola criado em França, em 1884, e abriu caminho a muitas propriedades: foi aqui que nasceu a primeira adega cooperativa da Gironda e o controlo dos vinhos através da degustação.
Atualmente, o Conselho do Vinho de Saint-Emilion tem por objetivo
A denominação Côtes de Francs foi reconhecida como AOC pelo INAO em 1967. Desde 2008, é denominada Francs Côtes de Bordeaux.
Situada a cerca de cinquenta quilómetros a nordeste de Bordéus, é uma das mais pequenas e orientais do departamento, com 525 hectares repartidos por 3 comunas: Francs, Saint Cibard e Tayac. É constituída por 41 propriedades e 3 adegas cooperativas.
O seu terroir é constituído, no sul, por calcário com asteriscos cobertos de melaço calcário, conhecido como "de l'agenais" e, no resto da denominação, por melaço calcário, conhecido como "du fronsadais".
A vinha é plantada com diversas castas. Para os vinhos tintos, o Merlot é maioritário, como em toda a Libourne, e apresenta entre 50 e 60%. Seguem-se a Cabernet Franc e a Cabernet Sauvignon, que representam cerca de 40 a 50%. No que respeita aos vinhos brancos, o Semillon domina com 60%, enquanto o Muscadelle e o Sauvignon completam a gama de castas de forma igual.
A produção anual é, em média, de :
Situada a 15 minutos de Saint-Emilion, na região de Libourne, Lalande de Pomerol conta com 157 viticultores numa superfície de 1138 hectares. As áreas são maioritariamente de quintas, felizes por partilharem os seus conhecimentos e o amor pela sua bela terra.
Descubra a diversidade dos nossos vinhos: o sindicato dos vinhos de Lalande Pomerol está aberto de segunda a sexta-feira das 14:00 às 17:00 horas.
Com uma diferença de altitude de mais de 100 metros, três tipos principais de solos fazem de Castillon uma terra excecional. Os solos de cascalho junto ao rio Dordogne, os solos argilosos no sopé das encostas tornam-se argilo-calcários e depois calcários nos planaltos.
230 famílias de viticultores apaixonados, empenhados, virados para o futuro e outras tantas personalidades a descobrir. Propriedades íntimas com uma dimensão média de 10 hectares que oferecem um contacto privilegiado com o viticultor.
Uma denominação rica que inspira novas vocações:
A denominação, que conta com um grande número de viticultores empenhados numa abordagem ambiental, 25% dos quais se dedicam à bio/biodinâmica, foi sempre precursora na proteção da natureza (1ª denominação de Bordéus a criar uma estação de tratamento de efluentes vinícolas em 2002).
Os viticultores de Castillon Côtes de Bordeaux sempre preservaram a biodiversidade, respeitando o equilíbrio natural entre as zonas arborizadas e as parcelas de vinha.
Encontrar os vinhos da denominação na Maison du Vin, situada em Castillon-la-Bataille.
Posto de Turismo de Grand Staint-Emilionnais
Le Doyenné - Place des Créneaux
33330 SAINT-EMILION
